Com fome, o pequeno Anari se pôs entre as estrelas das árvores-de-avainha e correu, como se então o seu complexo de sementes não o fosse.
De dentro do arrebol, rios se propagavam, enquanto Dona Ata’Darrinaã gritava entre os pulmões.
- Anari, jê vi condon coquetabo. Há ná, Anari!
E borboletas de saanha em pântalos oestes, ferveram, pegaram fogo, enquanto. Enquanto Anari se jogava no portal. Anari se ria, seus pelos da cabeça se entrelaçavam e se alegravam com um horror sem carinho. De posse de um mapa selvagem, Anari morreu sozinho. Até hoje.
João Pessoa, julho/2002
Cris, bonito texto, bem original!
ResponderExcluirGrata, Ju! Tenho que continuar essa saga...rsrs... :)
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